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No Sítio do Costume

No Sítio do Costume

...

Ontem sacudi-te para debaixo do tapete. É sempre mais fácil sacudir-te para debaixo do tapete do que te limpar desta casa que sou eu. Maldito do vento que faz sempre questão de te tirar de debaixo do tapete e abanar-te para eu saber que ainda estas aqui, em mim.

Tempo cruel

O tempo é cruel. Ele passa por nós e leva com ele pedaços daquilo que somos, memórias de coisas que vivemos. O tempo leva coisas e trás-nos o esquecimento. O tempo escorre-nos entre os dedos e com ele arrasta memórias e recordações. Por norma, essa amnésia que ele nos dá é indolor. Esquecemo-nos porque não nos faz falta lembrar. Mas hoje o tempo fez doer. Fez doer porque não consegui completar a lista das memórias que tenho de ti. Doi lembrar-me de ti e já não saber o som a tua voz a chamar por mim. O tempo roubou de mim aquela tua maravilhosa gargalhada, o suave sorrir cumplice, o tom sereno das tuas palavras. Agora vivo de memórias mudas. Oh tempo cruel.

Partes

Hoje partes para longe e partes-me. 

Destrois-me e desfazes-me em mais de mil pedaços.

Quebras-me.

Levas-me para além do meu ponto de ruptura e deixas-me aqui.

Partes numa nova aventura, um novo mundo para ti. 

Deixas-me aqui aos pedaços num mundo que era nosso e agora é só meu e dos meus mil pedaços.

Partes e partes-me. 

 

Será que voltas para me reconstruir?

...

O teu "sempre" e o teu "nunca" são tão grandes e de nada me valem.

Dizias tu que me amarias para sempre e que nunca me irias deixar.

Onde estás tu hoje? 

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